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Nós já sabemos que a mama natural cai. O tempo, influência genética e hábitos são alguns dos fatores que contribuem para a chamada ptose mamária. Mas será que ocorre também a queda do silicone? Mulheres com prótese também sofrem com este problema? É possível evitá-lo?

Isso é o que você vai descobrir neste artigo. Então, continue a leitura e entenda tudo o que envolve a queda do silicone e o que fazer para manter seus seios sempre firmes e empinados.

O mito da queda do silicone

Uma preocupação frequente entre as pacientes que desejam colocar prótese é a futura queda do silicone. Este termo, amplamente utilizado, na verdade esconde um mal-entendido sobre o que realmente acontece com os seios após a cirurgia de aumento mamário.

Quando se fala em queda do silicone, muitas pessoas imaginam o implante literalmente descendo dentro do seio. No entanto, essa ideia é um mito. O que realmente ocorre é um processo natural chamado ptose mamária, que afeta o tecido mamário e a pele.

A ptose mamária é a perda de firmeza do seio, que pode acontecer tanto em seios naturais quanto naqueles com implantes. O fato é que, quando a mama perde a sustentação, tudo o que está dentro dela se desloca para baixo — inclusive a prótese.

É muito importante destacar que o implante mamário, quando corretamente posicionado, permanece no local onde foi colocado durante a cirurgia. O que pode mudar é o tecido mamário ao redor da prótese, que continua sujeito aos efeitos da gravidade, envelhecimento e outros fatores que afetam a elasticidade da pele.

Mamoplastia Master Health

Anatomia do seio e seu papel na sustentação

Para compreender melhor a ptose mamária, é essencial conhecer a anatomia da mama. O seio é composto principalmente por tecido glandular, tecido adiposo (gordura) e tecido conjuntivo. A pele que recobre o seio, juntamente com os ligamentos de Cooper (estruturas fibrosas que conectam a pele à fáscia muscular), são responsáveis por manter sua forma e sustentação.

A pele desempenha um papel crucial na sustentação do seio. Porém, com o tempo, devido a diversos fatores, a pele pode perder sua elasticidade, resultando em uma aparência mais flácida e queda do seio. Os ligamentos de Cooper, por sua vez, podem se esticar ou enfraquecer, contribuindo para a perda de sustentação.

Fatores que contribuem para a ptose mamária

Vários fatores podem contribuir para o desenvolvimento da ptose mamária, tanto em seios naturais quanto naqueles com implantes. A seguir, vamos tratar de cada um deles.

Envelhecimento natural

A idade e o envelhecimento natural são fatores inevitáveis. Isso acontece porque, ao longo dos anos, nós produzimos cada vez menos colágeno e elastina. Essas fibras são responsáveis pela firmeza e elasticidade da pele, respectivamente.

Assim, à medida que os anos passam, o colágeno e a elastina presentes na pele jovem se degradam, ou seja, perdem sua função. Ao mesmo tempo, o corpo já não tem uma quantidade equivalente dessas fibras para realizar a reposição de forma adequada. O resultado é um aumento gradual da flacidez.

Gravidez e amamentação

A gravidez e a amamentação são outros fatores significativos. Durante a gravidez, os seios aumentam de tamanho devido à preparação para a produção de leite. Após o período de amamentação, os seios tendem a diminuir de volume, podendo resultar em uma aparência mais flácida, pois a pele nem sempre consegue se retrair e voltar à extensão original.

Quando a mulher consegue manter o peso mais estável durante esse período, a tendência é que ocorra uma flacidez menor. No entanto, se ela acumula muita gordura ao longo da gestação e amamentação, a flacidez se torna maior e inevitável.

Variações no peso corporal

Variações no volume corporal também podem afetar a aparência dos seios. Ganhos e perdas significativas de peso podem esticar a pele e os ligamentos, contribuindo para a ptose.

Genética e qualidade da pele

A genética e a qualidade da pele também desempenham um papel importante. Algumas mulheres têm naturalmente uma pele mais elástica e resistente, enquanto outras são mais propensas à flacidez. Esse é um fator que, infelizmente, não podemos controlar. No entanto, podemos compensá-lo com os outros que se referem à nossa rotina e hábitos.

Peso do silicone agrava a queda do seio

O implante dá volume ao seio, ocupando espaço dentro da mama. Porém, ele não substitui o tecido mamário existente e, com o tempo, o tecido ao redor da prótese pode se adaptar e se moldar à sua presença.

É muito importante destacar, mais uma vez, que é a flacidez da própria mama que causa a queda do silicone, e não o contrário. Porém, o fato de ter ali o peso adicional da prótese pode, sim, acelerar o processo de ptose, especialmente se o implante for muito grande, desproporcional ao tecido mamário natural da paciente.

Isso mostra a importância de recorrer a um cirurgião plástico experiente. Um médico capacitado não coloca próteses para corrigir a ptose que uma paciente já possui, pois sabe que isso pode agravar o problema. Ele indica a mamoplastia de aumento apenas para mulheres que necessitam exclusivamente de uma alteração no volume dos seios, sem um quadro de flacidez pré-existente.

Hábitos inadequados

Nossos hábitos têm muita influência sobre a qualidade da pele e, consequentemente, interferem na manifestação da flacidez. Beber água, dormir bem, não se expor ao sol com frequência e sem proteção são alguns cuidados que evitam a degradação do colágeno e a ptose mamária.

Nossa alimentação também exerce um papel importante, pois existem diversos alimentos — açúcar, industrializados, ultraprocessados, bebidas alcoólicas — que levam à produção de radicais livres. Esses radicais, por sua vez, desencadeiam um processo chamado glicação, que destrói células saudáveis e fibras de colágeno.

Portanto, a ptose mamária, que pode causar a queda da prótese, não é produto de uma única causa. Ela surge devido a uma combinação de fatores e cabe a cada um manejá-los para obter o resultado desejado.

Técnicas cirúrgicas e seu impacto na queda do silicone e da mama

As técnicas cirúrgicas utilizadas na mamoplastia de aumento podem influenciar significativamente o resultado a longo prazo e a susceptibilidade à ptose mamária. O posicionamento do implante, por exemplo, é um fator crucial.

Existem diversas opções quanto à posição da prótese, sendo as principais: submuscular (sob o músculo peitoral), subglandular (sobre o músculo, mas sob a glândula mamária) e subfascial (técnica mais recente, que combina as vantagens das duas anteriores).

Queda do silicone na posição subglandular

Até pouco tempo atrás, o posicionamento subglandular era o preferido da maioria dos cirurgiões, especialmente em pacientes com tecido mamário suficiente para cobrir adequadamente o implante. Porém, como nesta posição a prótese fica sustentada apenas pelos tecidos da mama, se esses tecidos caem, ela cai junto.

Nesses casos, o implante não recebe nenhum suporte adicional e ainda acrescenta um peso que a pele precisa segurar. Por isso, embora ainda seja um plano muito utilizado para a colocação de silicone, o médico precisa avaliar diversos fatores antes de indicá-lo.

Queda do silicone na posição submuscular

O posicionamento submuscular geralmente oferece uma cobertura adicional ao implante, o que pode resultar em uma aparência mais natural e reduzir o risco de visibilidade ou palpabilidade da prótese. Além disso, essa técnica pode proporcionar um suporte adicional, potencialmente reduzindo o risco de ptose precoce.

No entanto, a posição submuscular oferece outro risco: o efeito dupla bolha. Isso acontece quando o músculo peitoral retém o implante em uma posição mais alta, correta, enquanto o tecido mamário natural desce, criando uma aparência de dois volumes distintos. Este efeito é mais comum em pacientes que já apresentavam algum grau de ptose antes da cirurgia.

Queda do silicone na posição subfascial

Uma terceira opção de posicionamento que tem ganhado popularidade é a técnica subfascial. Neste método, o implante é colocado sob a fáscia do músculo peitoral, mas acima do músculo. Esta técnica busca combinar os benefícios das posições submuscular e subglandular.

Alguns estudos sugerem que o posicionamento subfascial pode oferecer uma boa sustentação ao implante, potencialmente reduzindo o risco de ptose precoce. Além disso, esta técnica pode proporcionar uma aparência natural com menor risco de deformidades visíveis, como o efeito dupla bolha.

Não há, entre essas três possibilidades (submuscular, subglandular ou subascial) uma opção intrinsecamente pior ou melhor. O cirurgião escolhe a melhor alternativa para cada paciente com base em suas características individuais, sempre após uma análise criteriosa.

Alternativas para evitar a queda do silicone e da mama

Embora não seja possível prevenir completamente a ptose mamária, existem medidas que podem ajudar a retardar esse processo. Os cuidados pós-operatórios são essenciais. Portanto, seguir rigorosamente as orientações do cirurgião quanto ao uso de sutiã cirúrgico, repouso e retorno gradual às atividades físicas pode ajudar a garantir uma cicatrização adequada e um resultado mais duradouro.

A manutenção do peso corporal é outro fator importante para evitar a queda do silicone. Flutuações significativas de peso podem afetar o volume e a elasticidade da pele que sustenta as mamas, contribuindo para a ptose. Manter um peso estável através de uma dieta equilibrada e exercícios regulares pode ajudar a preservar os resultados da cirurgia.

Não poderíamos deixar de mencionar os cuidados com a pele. Ao hidratá-la e evitar hábitos que destroem o colágeno — exposição ao sol, alimentação inadequada, tabagismo, consumo de álcool — sua degradação acontece muito mais lentamente, retardando a ptose.

A escolha do tamanho do implante também é crucial para a sustentação a longo prazo. Implantes muito grandes podem acelerar o processo de ptose devido ao peso adicional. Por isso, é fundamental que o cirurgião avalie cuidadosamente as características anatômicas de cada paciente para recomendar o tamanho de implante mais adequado.

Agora você já entendeu que a queda do silicone é um mito que mascara o processo natural de ptose mamária. Compreender os fatores que influenciam a sustentação dos seios é essencial para pacientes que colocam prótese de silicone. Com uma boa indicação da cirurgia e cuidados pós-operatórios, é possível manter os seios firmes e lindos por muito tempo.

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Master Health

A Master Health, há mais de duas décadas, alia conforto, segurança e zelo no tratamento de seus pacientes. Adepta do conceito de clínica vertical, a Master dispõe de quatro andares unicamente dispostos ao atendimento, favorecendo a privacidade de cada momento da cirurgia plástica ou tratamento realizado pelo paciente.
Diretora Técnica Dra. Elaine Favano – CRM 42085/SP

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