O envelhecimento é um processo natural, mas que nenhum de nós deseja. Afinal, o que faz o corpo sofrer esse processo de declínio? Por que algumas pessoas parecem envelhecer mais rápido, enquanto outras aparentemente driblam o tempo? Essas e outras perguntas intrigam cientistas e leigos há séculos e, nas últimas décadas, o estudo da genética passou a fazer parte das respostas.
Com o avanço da ciência, especialmente deste campo de estudo, surgiram inúmeras teorias e crenças sobre como nossos genes influenciam o modo como envelhecemos. No entanto, é essencial separar os mitos das verdades para entender realmente o que está sob nosso controle e o que não está. Afinal, é desta forma que conseguiremos gerenciar este processo.
E você, será que acredita em algum mito que envolve o papel da genética no envelhecimento? Descubra toda a verdade agora, neste artigo!
Índice:
1. Sua genética determina completamente o seu ritmo de envelhecimento
Mito. Embora a genética realmente desempenhe um papel importante, ela não é o único fator que determina como envelhecemos. O estilo de vida, a alimentação, o estresse e os cuidados com a pele têm um impacto significativo no processo de envelhecimento.
Estudos mostram que apenas cerca de 25% da variação na longevidade humana pode ser atribuída a fatores genéticos. Como os cientistas calculam isso? Estudando gêmeos univitelinos, que possuem uma carga genética praticamente igual. Eles percebem que os hábitos que cada um adota ao longo da vida causam mudanças drásticas em sua saúde e ritmo de envelhecimento.
A boa notícia em tudo isso é que nós temos um controle considerável sobre como envelhecemos através de nossas escolhas diárias e hábitos de vida.
2. Se seus pais tiveram rugas precoces, você também terá
Mito. Enquanto existe uma predisposição genética para certos padrões de envelhecimento da pele, os cuidados que você toma podem fazer uma grande diferença. O uso diário de protetor solar, uma dieta rica em antioxidantes e uma rotina de cuidados com a pele adequada podem retardar significativamente o aparecimento de rugas, mesmo em pessoas com predisposição genética.
Além disso, não podemos nos esquecer dos recursos para tratamentos estéticos que temos hoje à nossa disposição. Muitas pessoas começam a aplicar toxina botulínica ainda jovens, assim que começam a identificar os padrões de movimentação do rosto que formam suas linhas de expressão. Então, é possível prevenir o envelhecimento precoce com estilo de vida e também com procedimentos como o Botox preventivo.
3. Você pode mudar sua “programação genética” de envelhecimento
Verdade. Não, isso não é papo de coach. Hoje em dia, além da genética, os cientistas estudam a epigenética. Esta área do conhecimento mostra que podemos influenciar a expressão de nossos genes através do estilo de vida. Exercícios regulares, uma dieta equilibrada e o gerenciamento do estresse podem ativar genes benéficos e desativar genes prejudiciais relacionados ao envelhecimento.
Quer um exemplo? A prática regular de exercícios físicos pode aumentar a expressão de genes associados à longevidade e à saúde da pele. Afinal, ao nos exercitarmos, melhoramos a circulação sanguínea e a oxigenação das células. Pele nutrida e oxigenada é pele saudável e bonita. E isso se aplica a muitas outras áreas: alimentação, sono, consumo de água etc.
4. Produtos anti-idade só funcionam se você tiver bons genes
Mito. Produtos anti-idade de qualidade, especialmente aqueles com ingredientes cientificamente comprovados como retinoides, peptídeos e antioxidantes, podem beneficiar todos os tipos de pele, independentemente da genética. A eficácia desses produtos depende mais da consistência de uso e da adequação ao seu tipo de pele do que da sua composição genética.
É lógico que uma pele geneticamente favorecida terá um envelhecimento mais lento, o que ocorrerá com ou sem o uso desses produtos. No entanto, isso não significa que uma pele geneticamente desfavorecida não pode se beneficiar, desacelerando a incapacidade de repor o colágeno e melhorando a capacidade de resistência do tecido cutâneo. O importante é escolher produtos adequados para suas necessidades específicas e usá-los regularmente.
5. Testes genéticos não preveem exatamente como sua pele envelhecerá
Verdade. Embora os testes genéticos possam fornecer informações sobre predisposições, eles não podem prever com precisão como sua pele envelhecerá. O envelhecimento da pele é influenciado por múltiplos fatores, incluindo exposição ao sol, poluição, dieta e estresse.
Portanto, embora os testes genéticos estejam se tornando cada vez mais populares, eles não podem ser considerados uma visão precisa de futuro quando se trata da pele. Os testes genéticos são mais úteis para identificar potenciais riscos e orientar estratégias de prevenção personalizadas, mas não são determinantes absolutos do processo de envelhecimento.
6. Se você tem genes ruins para o envelhecimento da pele, não adianta se esforçar com cuidados.
Mito. Mesmo com uma predisposição genética desfavorável, cuidados adequados com a pele podem fazer uma diferença significativa. A proteção solar diária, por exemplo, é essencial para todos, independentemente dos genes que carrega. Além disso, uma rotina de cuidados bem estruturada, incluindo limpeza adequada, hidratação e o uso de produtos com ingredientes ativos, pode melhorar significativamente a saúde e a aparência da pele, superando muitas predisposições biológicas.
7. Sua genética determina se você terá uma pele oleosa ou seca ao envelhecer
Mito. Embora a genética influencie o tipo de pele, fatores como clima, hormônios e cuidados podem alterar significativamente sua condição ao longo do tempo. Uma rotina de cuidados adequada pode ajudar a equilibrar a produção de oleosidade e melhorar a hidratação da pele. Adaptar sua rotina de cuidados às mudanças sazonais e hormonais pode fazer uma grande diferença nesse aspecto.
8. Se seus pais envelheceram bem, você não precisa se preocupar com cuidados com a pele
Mito. Mesmo com uma boa genética, negligenciar os cuidados com a pele pode levar a um envelhecimento prematuro. Um bom exemplo é a falta de proteção solar, que degrada o colágeno que existe na pele, além de causar danos aos fibroblastos que produzem novas moléculas desta substância. Então, não confie apenas na genética. Ela até pode ser uma vantagem, mas não substitui os cuidados diários e um estilo de vida saudável.
9. A alimentação é mais importante para a pele do que a genética
Verdade. Existem diversos alimentos que causam o envelhecimento da pele, independente da predisposição genética da pessoa. Um exemplo doloroso é o do açúcar que, apesar de saboroso, desencadeia um processo chamado de glicação, que destrói o colágeno e danifica a pele.
Mas não é apenas o açúcar que tem esse efeito, não. Muitos produtos industrializados são cheios de substâncias que, ao entrarem no nosso organismo, produzem radicais livres, destruindo as células de vários tecidos, incluindo a pele. O álcool e o cigarro também são extremamente prejudiciais, e não há genética que salve quem os utiliza com frequência.
10. Você não pode fazer nada sobre os sinais de envelhecimento determinados geneticamente
Mito. Embora não possamos mudar nossa composição genética, podemos influenciar como nossos genes se expressam. Hábitos de vida saudáveis, como uma dieta rica em antioxidantes, exercícios regulares e sono adequado, podem ativar genes benéficos e suprimir genes prejudiciais relacionados ao envelhecimento.
Além disso, avanços na área de cosméticos e tratamentos estéticos oferecem soluções cada vez mais eficazes para combater sinais de envelhecimento, mesmo aqueles com base genética. Uma combinação adequada de prevenção e correção com cirurgia plástica podem fazer uma pessoa parecer mais jovem por muitos anos.
11. Eu acredito que a genética é mais forte que os hábitos porque todas as pessoas da família envelhecem mal
Mito. Você tem o direito de acreditar, mas isso também não passa de um mito. É um erro acreditarmos que as pessoas herdam apenas os genes de seus familiares. Na maioria das vezes, elas também herdam hábitos: comer mal, beber pouca água, dormir tarde, beber com frequência… Esses hábitos aos quais nós damos continuidade são mais responsáveis pelo nosso envelhecimento que a própria genética.
12. Se você tem genes para pele sensível, não há nada que possa ser feito para melhorar sua resistência
Mito. Embora a sensibilidade da pele possa ter componentes genéticos, muito pode ser feito para fortalecer a barreira cutânea e reduzir a reatividade. O uso de produtos formulados para pele sensível, evitando irritantes conhecidos e fortalecendo o microbioma da pele podem melhorar significativamente a resistência da pele, mesmo em indivíduos geneticamente predispostos à sensibilidade.
Enfim, apesar de a genética desempenhar seu papel no processo de envelhecimento, especialmente da pele, ela não é o único fator determinante. Os cuidados diários, o estilo de vida saudável e o uso inteligente dos recursos disponíveis têm um impacto significativo em como envelhecemos. Portanto, independentemente de sua composição genética, adotar hábitos saudáveis, proteger a pele do sol e manter uma rotina de cuidados adequada são fundamentais para um envelhecimento harmonioso.
Lembre-se, você pode não ser capaz de mudar seus genes, mas certamente pode influenciar como eles se expressam através de suas escolhas diárias. Afinal, a ciência e a tecnologia continuam a avançar, oferecendo novas ferramentas e tratamentos para combater o envelhecimento. Porém, ao entendermos a interação entre genética e fatores ambientais, podemos tomar decisões conscientes para otimizar nossa saúde e aparência à medida que envelhecemos.
E você, como está cuidando da sua pele? Está usando a genética como desculpa para envelhecer mal? Então, mude essa história agora mesmo! Acompanhe nossos perfis no Instagram e Facebook para descobrir como gerenciar seu envelhecimento de uma forma muito mais suave.

A Master Health, há mais de duas décadas, alia conforto, segurança e zelo no tratamento de seus pacientes. Adepta do conceito de clínica vertical, a Master dispõe de quatro andares unicamente dispostos ao atendimento, favorecendo a privacidade de cada momento da cirurgia plástica ou tratamento realizado pelo paciente.
Diretora Técnica Dra. Elaine Favano – CRM 42085/SP
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