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Em anos recentes, uma sigla passou a representar muito mais que uma estrutura do rosto. Falar nela se tornou um símbolo de rejuvenescimento expressivo. As técnicas de lifting facial se tornaram muito mais efetivas a partir do momento em que os cirurgiões passaram a abordar o SMAS.

Nós sabemos que a busca pelo rejuvenescimento facial é uma tendência crescente entre homens e mulheres que desejam restaurar contornos faciais, amenizar sinais do envelhecimento e recuperar uma aparência mais descansada. Atualmente, eles podem contar com esta técnica que está transformando profundamente o universo da cirurgia plástica facial, remodelando o rosto de forma segura e duradoura.

Mas afinal, o que é o SMAS? Qual é o papel dele na anatomia facial e por que abordá-lo na cirurgia plástica traz resultados tão naturais e eficazes? Neste artigo, você vai descobrir essas respostas e entender como as diferentes técnicas disponíveis podem levantar o seu rosto de maneira personalizada e confiável. Então, não perca este conteúdo!

O que é o SMAS?

O SMAS é a sigla que os médicos usam frequentemente para se referir a uma importante camada anatômica do rosto, o Sistema Músculo-Aponeurótico Superficial. Embora tenha este nome complicado, trata-se de uma camada de tecido situada entre a pele e os músculos faciais profundos.

Mais especificamente, o SMAS é composto por uma rede de fibras musculares e aponeuróticas. As aponeuroses são uma fina bainha de tecido conjuntivo que ajuda a conectar os músculos aos ossos, da mesma forma como os tendões fazem isso em outras regiões do corpo.

O SMAS se estende desde a região cervical (pescoço) até a região lateral da face, envolvendo toda a área das bochechas e chegando próximo ao couro cabeludo, contornando as orelhas. Seu papel principal é transmitir o movimento dos músculos responsáveis pelas expressões faciais para a pele, participando ativamente do nosso sorriso, fala e todas as nuances de expressão.

Qual é a função do SMAS na anatomia facial?

Ao contrário de outras camadas faciais, como a pele ou a gordura subcutânea, o SMAS tem papel fundamental na sustentação dos tecidos, mantendo sua firmeza. Afinal, ao conectar os músculos de expressão à pele, ele serve como um suporte interno, o que permite que os movimentos do rosto sejam transmitidos de forma sutil e harmônica.

Quando o SMAS está integro, o rosto permanece com o contorno mandibular definido, as bochechas elevadas e os tecidos do pescoço firmes. Por essa razão, liftings faciais que respeitam e reposicionam o SMAS conseguem resultados muito superiores — tanto em naturalidade quanto em durabilidade — em relação ao simples tracionamento da pele.

Ao longo dos anos, o SMAS também sofre os efeitos do avanço da idade e isso impacta todo o rosto. Porém, você precisa ler o próximo tópico para entender melhor esse processo.

Qual é o papel desta camada facial no envelhecimento?

O envelhecimento do rosto é um fenômeno multifatorial, mas a flacidez do SMAS ocupa lugar de destaque nesse processo. Afinal, ao longo da vida, as fibras musculares e aponeuróticas desta camada sofrem afrouxamento devido à perda de colágeno, degeneração dos tecidos, influência hormonal, exposição ao sol e à poluição, além do próprio efeito da gravidade.

A pele, ao perder colágeno e elastina, a pele perde elasticidade e afina. O SMAS, por sua vez, perde firmeza e “desliza” para baixo. Devido à sua ligação com outras estruturas do rosto, ele arrasta todos os tecidos da face e pescoço nesta trajetória descendente. Isso leva ao surgimento de flacidez, papada, bochechas caídas (conhecidas como “bulldog”) e acentuação dos sulcos ao lado do nariz e da boca, entre outros sinais indesejados.

Outro ponto importante é a redistribuição ou perda dos compartimentos de gordura facial, que acentuam sulcos e acúmulos em regiões específicas da face, como bolsas embaixo dos olhos ou papada. Essas mudanças, combinadas ao enfraquecimento do SMAS, geram o aspecto cansado, queda das bochechas e desarmonia dos contornos faciais que tanto incomodam à medida que envelhecemos.

Como as técnicas de lifting facial atuam no SMAS?

O lifting facial está entre os procedimentos que vivem em constante evolução. Afinal, os pacientes desejam resultados cada vez mais naturais, e a única forma de proporcionar esse resultado é através do desenvolvimento de técnicas cada vez mais eficazes.

No passado, as técnicas de lifting focavam exclusivamente na tração da pele. Como resultado, muitos pacientes reclamavam do aspecto artificial e repuxado após a cirurgia, bem como a durabilidade insatisfatória do procedimento.

No entanto, atualmente, a abordagem do SMAS revolucionou esses resultados. Ao tratar a real causa da flacidez — o enfraquecimento das estruturas profundas — é possível rejuvenescer de uma forma muito mais natural.

Além disso, existem diferentes formas de manipular o SMAS na cirurgia de lifting facial, o que permite um alto nível de personalização do procedimento. A seguir, falaremos das principais técnicas de rejuvenescimento que envolvem a abordagem o SMAS:

Lifting SMAS tradicional

O lifting SMAS tradicional é a técnica mais amplamente utilizada para tratar a flacidez na parte de baixo da face (região mandibular) e do pescoço. Portanto, trata-se de uma abordagem muito interessante para rejuvenescer o terço inferior do rosto.

Nesta abordagem, o cirurgião realiza incisões em pontos estratégicos (geralmente ao longo da linha do cabelo e em torno das orelhas). Então, após descolar a pele, ele identifica cuidadosamente o SMAS subjacente e reposiciona esta camada com extrema precisão para restaurar os contornos naturais da face.

O maior benefício do lifting SMAS tradicional é o resultado natural, com menor risco de estigmas cirúrgicos, como cicatrizes visíveis ou aparência repuxada. O paciente percebe melhora significativa no perfil do rosto e um rejuvenescimento suave, sem distorções de expressão.

Lifting de alto SMAS

Outra opção é o lifting de alto SMAS — uma verdadeira evolução do procedimento tradicional. Os cirurgiões costumam recomendá-lo para pacientes que apresentam afundamento do terço médio da face, sulcos nasolabiais profundos (o famoso “bigode chinês”) e perda de volume nas bochechas, além da flacidez mandibular.

Neste tipo de lifting, a dissecação e elevação do SMAS ocorrem numa linha mais alta. Portanto, o procedimento abrange não só o terço inferior, mas também o terço médio facial, — incluindo as maçãs do rosto (região malar) e, em alguns casos, até a região um pouco mais próxima dos olhos.

O lifting de alto SMAS é especialmente indicado para quem deseja melhorar aspectos como bochechas achatadas ou derretidas, região próxima à pálpebra inferior e contorno infrapalpebral. Vale destacar que ele não corrige diretamente as pálpebras, mas melhora a aparência geral do rosto, incluindo a área ao redor dos olhos, ao tratar a flacidez da pele e dos tecidos subjacentes. 

Full SMAS

O termo Full SMAS refere-se ao lifting que trata esta camada de forma ampla em toda a extensão da face. Portanto, ao invés de concentrar a elevação apenas em regiões específicas, esse procedimento aborda a estrutura musculofacial desde o pescoço. Assim, passa pelo terço inferior, médio, até atingir a transição com a região malar e, em determinadas situações, até o contorno da testa.

O Full SMAS requer planejamento cirúrgico detalhado e uma abordagem personalizada para cada paciente, sendo indicado para casos de envelhecimento avançado. Então, os cirurgiões o recomendam quando múltiplas áreas do rosto apresentam flacidez significativa e perda de suporte estrutural.

Nessa abordagem, o cirurgião realiza o reposicionamento preciso do SMAS em diferentes pontos, readequando por completo o suporte do rosto. O objetivo é proporcionar um rejuvenescimento uniforme, natural e de longa duração, evitando contratempos como irregularidade dos contornos ou recidiva precoce da flacidez.

Como é feito o lifting do SMAS?

A cirurgia de lifting com manipulação do SMAS deve ser realizada por cirurgião plástico habilitado, em ambiente hospitalar. O médico seleciona o melhor procedimento de anestesia conforme a avaliação prévia do paciente, porém, é frequente realizá-la sob anestesia geral. Em alguns casos, ele opta por anestesia local com sedação.

Após as incisões, o profissional descola a pele de modo controlado, expõe a camada do SMAS e aplica uma das várias técnicas possíveis. Plicadura (dobra e sutura do SMAS), ressecção (remoção de excesso do SMAS), suspensão (elevação e fixação em um novo ponto anatômico) ou SMASectomy (retirada de parte da camada para reacomodação dos tecidos) estão entre as principais opções.

Ao final do reposicionamento, o cirurgião reacomoda naturalmente a pele sobre o “novo” contorno facial. As cicatrizes ficam discretas e, na maioria das vezes, escondidas. A definição do tipo de lifting — tradicional, alto SMAS, Full SMAS — depende de necessidades anatômicas como ao grau de flacidez, à região facial predominante e ao objetivo de rejuvenescimento.

O que esperar no pós-operatório da cirurgia do SMAS?

O pós-operatório do lifting facial realizado com abordagem do SMAS exige cuidados específicos. Embora edema (inchaço), hematomas discretos e sensação de tensão sejam comuns nos primeiros dias, esses incômodos são superados rapidamente.

Os médicos recomendam repouso, uso de medicação prescrita, evitar exposição solar e trauma local, assim como seguidas visitas ao consultório para acompanhamento da cicatrização. A maioria dos pacientes pode retornar ao trabalho em duas semanas. No entanto, o resultado final surge ao longo dos meses, à medida que o inchaço regride e a pele se adapta ao novo contorno.

Agora você já sabe por que a abordagem do SMAS representa uma revolução no lifting facial, oferecendo rejuvenescimento seguro, harmônico e com resultados que se mantêm ao longo dos anos. Para realizar o procedimento com profissionais qualificados, que fazem uma análise detalhada das suas necessidades e das melhores técnicas para proporcionar naturalidade e satisfação, agende agora mesmo sua consulta na Master Health.

Master Health

A Master Health, há mais de duas décadas, alia conforto, segurança e zelo no tratamento de seus pacientes. Adepta do conceito de clínica vertical, a Master dispõe de quatro andares unicamente dispostos ao atendimento, favorecendo a privacidade de cada momento da cirurgia plástica ou tratamento realizado pelo paciente.
Diretora Técnica Dra. Elaine Favano – CRM 42085/SP

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