corpo feminino

Embora a menopausa seja uma faze natural na vida de toda mulher, marcando o fim do período reprodutivo, isso não significa que esta transição não tem impactos na saúde e bem-estar. Geralmente ocorrendo entre os 45 e 55 anos, o diagnóstico oficial desta condição ocorre após 12 meses sem menstruação. No entanto, seus efeitos no corpo feminino começam anos antes, durante a perimenopausa, e continuam muito depois desse marco. Afinal, a transição é apenas uma etapa que marca uma série de mudanças, especialmente hormonais, que têm impacto na forma física, na qualidade da pele e até mesmo na saúde mental. Uma das alterações mais notáveis e frequentemente discutidas é a mudança na distribuição de gordura corporal. Além disso, seus efeitos sobre a pele e cabelos também são fatores que aceleram a percepção de envelhecimento, o que pode ter um impacto considerável na autoestima e autoimagem. Então, vamos entender melhor este fenômeno, descobrir seu impacto sobre o corpo e quais são as alternativas para manter uma autoimagem positiva? Continue a leitura! O que causa a menopausa? As mudanças hormonais são o cerne das transformações que ocorrem durante a menopausa. À medida que os ovários gradualmente diminuem a produção de estrogênio e progesterona, o corpo passa por uma série de ajustes. Essa queda hormonal afeta o metabolismo de várias maneiras. Como a menopausa impacta o corpo feminino? Uma das alterações importantes da menopausa diz respeito à retenção e distribuição de gordura corporal. A seguir, falaremos de cada uma delas de forma mais detalhada: Aumento do peso durante a menopausa O impacto no peso corporal é um dos aspectos importantes quando se trata das mudanças que a menopausa provoca no organismo. Muitas mulheres veem o ponteiro da balança subindo de forma alarmante durante esse período, mesmo sem mudanças significativas em sua dieta ou nível de atividade física. Isso se deve, em parte, à desaceleração do metabolismo e às mudanças na composição corporal. Com certeza, por questão de saúde, o combate ao aumento de gordura corporal precisa de empenho na dieta e na prática de exercícios. No entanto, é importante que a mulher entenda que, muitas vezes, essas medidas não serão suficientes, pois o seu organismo já não responde da mesma maneira. Nós ressaltamos este ponto porque a mulher não deve se torturar durante a menopausa. Caso ela queira se manter realmente magra e esteja seguindo uma dieta saudável e exercícios, não deve haver uma restrição profunda no consumo de alimentos ou um exagero na prática de atividade física apenas para manter o peso. Saúde vem em primeiro lugar. Por isso, em muitos casos, mulheres na menopausa recorrem à cirurgia plástica para remover pontualmente a gordura localizada. Desta forma, elas conseguem fazer as pazes com o espelho sem transformar sua rotina em um verdadeiro sacrifício. Redistribuição da gordura corporal Além do aumento da gordura corporal, outra mudança afeta muito as mulheres: a redistribuição da gordura, e principalmente o aumento do volume gordura abdominal. Muitas mulheres notam que, mesmo mantendo o mesmo peso, sua cintura parece aumentar. Isso ocorre porque o corpo tende a armazenar mais gordura na região do abdômen, criando o que frequentemente chamamos de barriga da menopausa. Ao mesmo tempo, há uma tendência de redução da gordura nos quadris e coxas. Esta redistribuição pode levar a uma mudança no formato corporal. Assim, a silhueta que antes tinha o formato mais semelhante ao de uma pera, pode passar a ter a forma parecida com a da maçã. Isso causa um grande incômodo estético. Porém, essa alteração não causa apenas insatisfação com a aparência. Ela pode ter sérios impactos na saúde metabólica. A gordura abdominal, especialmente a visceral (que se acumula ao redor dos órgãos internos), está associada a um maior risco de problemas de saúde. Portanto, a mulher passa a correr um risco maior de desenvolver doenças cardiovasculares, como infarto e hipertensão arterial, bem como o diabetes tipo 2. A razão por trás dessa redistribuição de gordura está diretamente ligada às mudanças hormonais. O estrogênio desempenha um papel crucial na regulação da distribuição de gordura no corpo feminino. Então, com níveis mais baixos de estrogênio, o corpo perde parte de sua capacidade de regular eficientemente o armazenamento de gordura, resultando nessa nova distribuição. Impacto sobre outras questões de saúde A menopausa impacta, ainda, a forma como o corpo produz e mantém a massa muscular e óssea. Para quem não tem o hábito de praticar exercícios de força resistida, como a musculação, essa perda muscular passa a ser bastante acentuada. Mesmo para quem se exercita, o ganho de massa se torna mais lenta. Alterações na densidade óssea aumentam o risco de osteoporose e fraturas. Por isso, os médicos geralmente recomendam uma suplementação de cálcio a partir dos 40 anos. Como a queda do estrogênio afeta a pele e cabelos? Além das mudanças na distribuição de gordura, a menopausa afeta o corpo de várias outras maneiras. A pele tende a se tornar mais fina e menos elástica devido à diminuição da produção de colágeno, o que pode levar a uma maior flacidez. Os cabelos podem se tornar mais finos e frágeis. Esses desafios estéticos podem ser particularmente difíceis de lidar. A flacidez da pele, combinada à perda de músculos e o acúmulo de gordura localizada, pode alterar significativamente o contorno corporal. Áreas como o abdômen, braços, coxas e pescoço são frequentemente as mais afetadas, levando muitas mulheres a considerar opções de tratamento estético. Como cuidar do corpo após a menopausa? O cuidado com o corpo, como já afirmamos, precisa incluir alimentação saudável e a prática de exercícios. No entanto, procedimentos estéticos e cirurgias plásticas existem justamente para complementar esses hábitos, proporcionando um resultado compatível com o esforço da paciente em manter-se em forma. Os procedimentos mais procurados, devido às alterações no corpo e pele, são: Lipoaspiração A lipoaspiração surge como uma excelente opção para mulheres que desejam remodelar o próprio corpo após sentirem os efeitos da menopausa. Este procedimento pode ser particularmente eficaz para tratar áreas de gordura localizada que resistem à dieta e ao exercício. No entanto, é importante entender que a lipoaspiração na menopausa tem considerações especiais. Os cirurgiões plásticos geralmente recomendam uma avaliação cuidadosa da elasticidade da pele antes de proceder com a lipoaspiração em pacientes nesta etapa da vida. Afinal, devido à diminuição da elasticidade da pele, pode ser necessário combinar a lipoaspiração com procedimentos de lifting para obter os melhores resultados. As áreas comumente tratadas incluem o abdômen, flancos, coxas e braços. Também é importante destacar que, embora a lipoaspiração possa melhorar significativamente o contorno corporal, ele não irá reverter todas as mudanças causadas pela menopausa. A manutenção dos resultados também requer um compromisso contínuo com um estilo de vida saudável. Outro ponto importante é o fato de que a lipoaspiração não é uma cirurgia para emagrecimento, mas para a melhora do contorno corporal. Então, é importante realizá-la para eliminar pequenos depósitos de gordura localizada. Caso o aumento no peso seja generalizado, é fundamental buscar especialistas em endocrinologia para um tratamento da obesidade. Abdominoplastia Além da lipoaspiração, outras cirurgias plásticas se tornaram populares entre mulheres na menopausa. A abdominoplastia, por exemplo, pode ser uma excelente opção para aquelas que lidam com excesso de pele e flacidez abdominal. Este procedimento não apenas remove o excesso de pele e gordura, mas também pode reparar músculos abdominais enfraquecidos, proporcionando um abdômen mais firme e tonificado. Lifting facial Muitas mulheres na menopausa também procuram o lifting facial. Isso geralmente acontece porque elas já notavam sinais de envelhecimento antes deste período e, a partir do momento que a queda de estrogênio acelera a perda de firmeza da pele, elas entendem a importância de realizar uma cirurgia plástica no rosto. O lifting facial remove o excesso de pele geralmente associado ao surgimento de rugas. Porém, as mudanças que essa cirurgia promove são ainda mais profundas, envolvendo o reposicionamento de músculos e outras estruturas que mantêm o rosto firme. Assim, a paciente tem como resultado uma aparência mais jovem e revigorada. Blefaroplastia A blefaroplastia, ou cirurgia das pálpebras, é outro procedimento bastante comum na menopausa. Com o envelhecimento e as mudanças hormonais, muitas mulheres notam um excesso de pele nas pálpebras superiores ou bolsas sob os olhos. A blefaroplastia pode ajudar a restaurar um olhar mais desperto e jovial. Liftings de braço e coxas Liftings de braços e coxas também são considerados por mulheres que lidam com flacidez nessas áreas. Esses procedimentos removem o excesso de pele, criando um contorno mais firme e tonificado para essas regiões do corpo. Por que cuidar do corpo durante a menopausa? Os impactos psicológicos acompanham as mudanças corporais durante a menopausa. Por isso, essas alterações não devem ser subestimadas. Muitas mulheres experimentam uma queda na autoestima à medida que seus corpos mudam de maneiras que podem parecer fora de seu controle. É importante reconhecer que essas mudanças são naturais e que a beleza não está limitada a um tipo de corpo específico ou a uma faixa etária. Porém, é igualmente importante saber que a medicina dispõe de recursos para melhorar a aparência neste período, fazendo com que ele possa ser vivido de forma plena e com altos níveis de satisfação. E você, já sabia que a menopausa traz tantas mudanças para o corpo feminino? Agora, você já conhece as soluções da cirurgia plástica para continuar mantendo-se linda e em paz com o espelho. Então, que tal compartilhar essas informações com uma amiga que também está vivendo esse momento? Envie o link deste artigo por WhatsApp. Ela vai gostar!