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Por muito tempo, circulou a informação de que, após colocar próteses, a paciente deveria realizar a troca do silicone a cada década. Esta crença se tornou tão comum que muitas mulheres ainda hoje se preocupam com a proximidade desse prazo. No entanto, os avanços na tecnologia e na qualidade dos implantes mamários trouxeram uma nova perspectiva sobre essa questão.

Será que realmente precisamos substituir as próteses de silicone a cada 10 anos? O tempo é o principal fator na definição deste prazo ou o médico avalia com outros critérios? Vamos explorar esse tema em profundidade e descobrir o que a ciência moderna nos diz sobre a durabilidade dos implantes.

Por que se fala tanto no prazo de troca do silicone?

Embora hoje não expresse mais a realidade das mulheres que colocam prótese, essa ideia do prazo para a troca do silicone já foi verdadeira no passado. Lá nos primórdios dos implantes mamários, quando a tecnologia ainda estava em desenvolvimento e os materiais utilizados não tinham a mesma qualidade e durabilidade que vemos hoje, a substituição era frequente.

Naquela época, era comum que os implantes apresentassem problemas após alguns anos, o que levou à recomendação de troca periódica. No entanto, muitas mudanças ocorreram desde então. Por isso, é fundamental entender essas mudanças para tomar decisões informadas sobre nossos corpos e viver livre do receio de cirurgias frequentes.

Como as próteses de silicone se tornaram tão duradouras?

A evolução das próteses de silicone nas últimas décadas foi notável. Os fabricantes investiram somas incalculáveis em pesquisa e desenvolvimento. Toda essa pesquisa teve resultado: hoje, os implantes certificados pela Anvisa (no Brasil) e por outros órgãos de saúde confiáveis ao redor do mundo são muito mais seguros e duráveis.

Os fabricantes fazem os implantes modernos com materiais de altíssima qualidade. Além disso, eles passam por rigorosos testes de segurança antes de sua aprovação para uso. Isso inclui testes de resistência à ruptura, avaliação da biocompatibilidade e estudos de longo prazo sobre a interação do implante com o corpo humano.

Mamoplastia Master Health

Algumas características que tornaram os implantes tão seguros foram:

Utilização de gel de silicone de alta coesividade

Uma das principais melhorias foi na composição do gel de silicone. Os implantes atuais utilizam um gel coesivo, também conhecido como “gummy bear”, que mantém sua forma mesmo em caso de ruptura da cápsula externa.

Isso não apenas aumenta a segurança, mas também prolonga significativamente a vida útil do implante. Este gel coesivo é tão estável que, mesmo se uma pessoa cortar o implante ao meio, ele permanece intacto. Portanto, mesmo em caso de ruptura (o que raramente acontece), não há vazamento do silicone para a mama ou outros tecidos do corpo.

Cápsula externa resistente

Além disso, a cápsula externa dos implantes foi reforçada, formada por diversas camadas sobrepostas, tornando-os mais resistentes a rupturas. Essas melhorias tecnológicas impactaram diretamente na longevidade dos implantes, desafiando a antiga noção de que a paciente precisa da troca do silicone a cada 10 anos. Os implantes modernos são capazes de durar décadas, e não apenas uma década.

Superfície texturizada evita a troca do silicone

Outro avanço significativo que contribui para a redução da necessidade de troca do silicone é o desenvolvimento de implantes com superfície texturizada. Esta inovação promove uma melhor aderência ao tecido mamário circundante, reduzindo o risco de deslocamento e e rejeição do implante.

Além disso, estudos mostram que a superfície texturizada pode diminuir a incidência de contratura capsular, uma das principais razões para a troca do silicone no passado. A textura cria uma interface irregular entre o implante e o tecido, o que dificulta a formação de cápsulas fibrosas excessivamente rígidas ao redor da prótese.

Como resultado, as pacientes com implantes texturizados experimentam uma menor necessidade de cirurgias de revisão ao longo do tempo, contribuindo para a longevidade geral da prótese e reduzindo a frequência com que a troca do silicone é necessária. Muitas mulheres fizeram a cirurgia há décadas e não apresentam necessidade de substituição.

Quando fazer a troca do silicone?

Então, quando realmente é necessário realizar a troca do silicone? A resposta não está ligada a um prazo fixo, mas sim à condição individual de cada implante e às necessidades específicas de cada paciente. Existem alguns sinais físicos que podem indicar a necessidade de substituição, e é importante estar atenta a eles:

Alterações na forma ou tamanho dos seios

Alterações na forma ou tamanho dos seios podem ser um indicativo de que algo não está certo com o implante. Isso pode ocorrer devido a uma ruptura, vazamento ou deslocamento da prótese. Porém, não se trata de uma mudança normal, como aquela que acontece quando aumentamos o nosso peso ou durante a gestação.

Assimetria repentina entre os seios ou mudanças na sua aparência e formato são sinais de que é importante consultar um cirurgião plástico. Essas mudanças podem ser sutis no início, por isso é essencial estar atenta ao seu corpo e realizar auto exames regulares.

Dor ou desconforto persistentes

Dor ou desconforto persistente na região dos seios também é um sinal que não deve ser ignorado. Embora nem toda dor signifique um problema com o implante, é sempre melhor investigar para garantir que tudo esteja em ordem.

A dor pode ser um sintoma de várias complicações. Então, apesar de a contratura capsular seja uma das possibilidades, a mama dolorida pode apresentar esse sintoma devido a uma infecção não relacionada à prótese, por exemplo. Portanto, uma avaliação profissional é essencial para determinar a causa e o tratamento adequado.

Endurecimento dos seios

É triste admitir, mas a verdade é que, ao longo da vida, os seios tendem a ficar mais moles, e não mais rígidos. As células da glândula mamária perdem volume e a mama se torna mais gordurosa. Portanto, o endurecimento dos seios não é normal e, se a paciente tem prótese, esse pode ser um sintoma de contratura capsular — outra razão pela qual a troca pode ser necessária.

Isso ocorre quando a cápsula que se forma naturalmente ao redor do implante se torna mais grossa, rígida e se contrai excessivamente, causando desconforto e alterando a aparência dos seios. A contratura capsular pode variar em severidade, e nos casos mais graves, pode causar dor significativa e deformidade visível dos seios.

Atualmente, os casos de contratura capsular são cada vez mais raros, especialmente devido ao uso de próteses com superfície texturizada. No entanto, como cada organismo é único, essa é uma complicação que pode acontecer eventualmente. Ao detectá-la precocemente e buscar ajuda médica, é possível iniciar tratamentos e, talvez, evitar a troca do silicone.

Ruptura da prótese

Além desses sinais físicos, existem outros motivos válidos para considerar a troca do silicone. A ruptura da prótese, confirmada por exames de imagem, é uma indicação clara para a substituição. Vale lembrar que, embora seja uma ocorrência rara, ela pode acontecer.

Mesmo com os implantes modernos de gel coesivo, que mantêm sua forma mesmo em caso de ruptura, a troca é recomendada para evitar complicações futuras. É importante notar que nem todas as rupturas são imediatamente perceptíveis, o que reforça a importância do acompanhamento médico e da realização de exames de imagem regulares.

Deslocamento do implante

O deslocamento do implante é ainda menos comum. Porém, esse evento não pode ser descartado, visto que ocorre com uma porcentagem ínfima de pacientes. Isso pode acontecer devido a traumas ou atividades físicas intensas. Quando o deslocamento é significativo e afeta a aparência ou causa desconforto, a troca pode ser necessária.

Troca do silicone por razões estéticas

Algumas mulheres optam pela troca do silicone por razões estéticas. Com o passar do tempo, mudanças naturais no corpo, como ganho ou perda de peso, gravidez ou simplesmente o processo de envelhecimento, podem afetar a aparência dos seios.

Então, nesses casos, a troca de implantes pode ser combinada com um lifting mamário para restaurar a aparência desejada. Outras mulheres desejam a substituição apenas porque querem um tamanho maior ou menor. Esta decisão é pessoal e deve ser discutida detalhadamente com um cirurgião plástico experiente.

Como saber se preciso trocar o silicone?

É importante ressaltar o papel fundamental das consultas de acompanhamento. Mesmo que você não tenha nenhum sintoma ou preocupação específica, toda mulher precisa fazer check-ups regulares para avaliar as mamas. A cada dois ou três anos, o médico pode solicitar exames de imagem para detectar qualquer problema potencial, embora isso seja extremamente raro.

Os exames de imagem são particularmente importantes. Afinal, uma eventual ruptura costuma ser silenciosa, ou seja, não apresenta sintomas e não é visível externamente. Identificar o problema através de exames permite uma intervenção precoce, se necessário.

Como é a cirurgia para trocar o silicone?

Se a troca de implantes for realmente necessária, é importante entender que o procedimento pode ser diferente da cirurgia original. O procedimento de troca geralmente é um pouco mais complexo, pois envolve a remoção do implante antigo e do tecido capsular que se formou ao seu redor.

O tempo de recuperação pode variar e apenas o acompanhamento médico pode determinar o melhor momento para retornar às atividades de rotina. A paciente precisa seguir todas as orientações pós-operatórias para garantir uma recuperação adequada e os melhores resultados possíveis.

Enfim, a ideia de que os implantes de silicone precisam de uma substituição a cada 10 anos é um mito que não se aplica mais à realidade dos implantes modernos. A evolução tecnológica trouxe próteses mais seguras e duráveis, capazes de durar muito mais tempo sem problemas.

E você, tem vontade de colocar silicone, mas ainda não realizou seu sonho por receio das trocas frequentes? Isso não é mais motivo para deixar de alcançar seu objetivo. Agende agora mesmo sua consulta com os especialistas da Master Health e dê o primeiro passo para essa conquista!

Master Health

A Master Health, há mais de duas décadas, alia conforto, segurança e zelo no tratamento de seus pacientes. Adepta do conceito de clínica vertical, a Master dispõe de quatro andares unicamente dispostos ao atendimento, favorecendo a privacidade de cada momento da cirurgia plástica ou tratamento realizado pelo paciente.
Diretora Técnica Dra. Elaine Favano – CRM 42085/SP

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