Fale Conosco Pelo Whatsapp

Embora seja extremamente segura, a cirurgia plástica, como qualquer procedimento médico, não está isenta de riscos. Um dos riscos mais graves, embora raríssimo, é o choque anafilático. Esta complicação potencialmente fatal merece atenção especial, tanto dos profissionais de saúde quanto dos pacientes que consideram se submeter a um procedimento.

Apesar de sua raridade, esse tema às vezes ganha atenção devido à exposição de casos isolados na mídia, gerando uma preocupação não justificada. Por isso, neste artigo, vamos contar a você o que é o choque anafilático, seus riscos durante cirurgias plásticas e a importância crucial de realizar esses procedimentos com toda a segurança. Confira!

O que é o choque anafilático?

O choque anafilático é uma reação alérgica grave e potencialmente fatal que pode ocorrer em questão de minutos após a exposição a certas substâncias que desencadeiam reações alérgicas em determinados pacientes. Diferentemente do que as pessoas pensam, ele pode ocorrer não só em um ambiente cirúrgico, mas em diversas situações do dia a dia.

Pessoas com alergia a venenos de insetos (como abelhas e vespas), determinados medicamentos, alimentos como camarão, mariscos, amendoim, soja, ovos ou leite podem ter esta reação severa, em que o sistema imunológico tem uma resposta exacerbada à presença desses elementos.

Durante qualquer cirurgia, algumas substâncias podem desencadear essa reação, incluindo anestésicos, antibióticos, látex e outros medicamentos utilizados no procedimento. Quando o corpo de determinados pacientes entra em contato com o alérgeno, ocorre essa reação, o que provoca a liberando uma cascata de substâncias químicas que causam uma série de sintomas alarmantes.

Quais são os sintomas de choque anafilático?

Os sintomas do choque anafilático podem incluir dificuldade respiratória, queda abrupta da pressão arterial, inchaço da garganta e língua, com possibilidade de fechamento da glote, urticária generalizada e, em casos graves, parada cardíaca.

O maior perigo de um choque anafilático é a rapidez com que esses sintomas se desenvolvem e a potencial gravidade da situação. Por isso, essa complicação é uma emergência médica que requer ação imediata. É importante notar que os sintomas podem variar em intensidade e nem sempre ocorrem todos simultaneamente, o que pode dificultar o diagnóstico rápido em alguns casos.

Quando ficar em alerta para o risco de choque anafilático?

Equipes médicas qualificadas sempre estão em alerta e prontos para perceber os primeiros sinais de um possível choque anafilático, mesmo que esta ocorrência seja rara em cirurgias plásticas. Porém, alguns sinais indicam que é importante prestar uma atenção ainda maior em determinados pacientes.

Pessoas com histórico de alergias, especialmente a medicamentos ou látex, têm um risco maior. Além disso, pessoas com asma ou outras condições respiratórias podem ser mais suscetíveis a reações graves. Portanto, é fundamental que os pacientes forneçam um histórico médico completo e detalhado ao seu cirurgião plástico e anestesista antes do procedimento. Isso inclui informações sobre reações alérgicas anteriores, mesmo que pareçam não estar relacionadas à cirurgia plástica.

Como evitar o choque anafilático?

Existem diversas medidas que ajudam a prevenir um choque anafilático. Normalmente, um pré-operatório com um cirurgião qualificado já prevê essas etapas. De qualquer forma, é importante que você as conheça para ficar atento ao procedimento.

Avaliação pré-operatória para prevenir o choque anafilático

A prevenção do choque anafilático começa com uma avaliação pré-operatória minuciosa, que inclui consultas e exames. Durante esta avaliação, o cirurgião e o anestesista devem investigar cuidadosamente o histórico médico e de alergias do paciente. Em alguns casos, eles podem recomendar testes alérgicos específicos, especialmente se houver suspeita de alergia a anestésicos ou outros medicamentos comumente usados em cirurgias.

Com base nessa avaliação, a equipe médica pode tomar decisões quanto aos medicamentos e materiais que deverá usar durante a cirurgia. Por exemplo, se um paciente tem alergia conhecida ao látex, eles utilizarão luvas e equipamentos sem esse componente. Da mesma forma, eles ajustam a escolha de anestésicos e antibióticos para minimizar o risco de qualquer evento adverso.

Ambiente hospitalar adequado

Apesar de todas as precauções, é impossível eliminar completamente o risco de choque anafilático. Por isso, a cirurgia plástica deve ocorrer em um ambiente hospitalar adequado, equipado para lidar com emergências médicas.

Um hospital bem preparado terá equipamentos de ressuscitação prontamente disponíveis, incluindo desfibriladores, suprimentos de oxigênio e medicações de emergência como epinefrina, que é o tratamento de primeira linha para choque anafilático. Afinal, a disponibilidade imediata desses recursos pode fazer a diferença entre vida e morte em uma situação de emergência.

Além disso, o paciente precisa ficar atento e se certificar de que existe uma unidade de terapia intensiva (UTI). Em casos graves de choque anafilático, o paciente pode precisar de cuidados intensivos imediatos. Um hospital com UTI no local pode fornecer esse nível de cuidado sem a necessidade de transferência, o que pode ser crucial em situações de emergência onde cada minuto conta.

Qualificação da equipe cirúrgica

A qualificação e experiência da equipe médica são tão importantes quanto o ambiente físico do hospital. Um cirurgião plástico experiente não apenas terá habilidade técnica para realizar o procedimento, mas também estará preparado para reconhecer e gerenciar complicações rapidamente. Isso inclui a capacidade de identificar os primeiros sinais de uma reação alérgica e tomar medidas imediatas para prevenir sua progressão para um choque anafilático completo.

Além do médico, outros profissionais são fundamentais no manejo desta situação:

Anestesista

O anestesista desempenha um papel crítico em qualquer cirurgia, sendo responsável não apenas pela administração da anestesia, mas também pelo monitoramento constante dos sinais vitais do paciente durante o procedimento.

Um anestesista experiente será capaz de detectar mudanças sutis que podem indicar o início de uma reação alérgica e intervir prontamente. Além disso, o anestesista deve estar familiarizado com os protocolos mais recentes para o manejo de reações alérgicas graves em ambiente cirúrgico.

Equipe de enfermagem

A equipe de enfermagem também deve ser treinada em protocolos de emergência e estar familiarizada com os sinais precoces de reações alérgicas. Uma equipe bem coordenada e experiente pode fazer a diferença entre uma complicação gerenciável e um resultado catastrófico. Então, certifique-se de que o hospital tenha um staff qualificado.

Comunicação aberta com o cirurgião plástico

Durante a consulta com o cirurgião plástico, os pacientes devem fazer perguntas específicas sobre segurança. Isso pode incluir questões sobre a experiência do cirurgião com complicações, os planos de emergência que ele utiliza e a qualificação da equipe de suporte.

Um cirurgião confiável discute esses tópicos abertamente e fornecerá informações detalhadas sobre o que ele faz para priorizar a segurança do paciente. Não tenha medo de fazer perguntas difíceis – um bom médico apreciará seu interesse e preocupação com a segurança.

Preparação para a cirurgia

A preparação do paciente também desempenha um papel importante na garantia de uma cirurgia segura. Fornecer um histórico médico completo e preciso é crucial. Isso inclui informações sobre todas as alergias conhecidas, medicamentos atuais (incluindo suplementos e medicamentos de venda livre) e quaisquer condições médicas preexistentes.

Os pacientes devem seguir rigorosamente todas as instruções pré-operatórias fornecidas pelo cirurgião, que podem incluir parar de tomar certos medicamentos ou evitar comer e beber por um período específico antes da cirurgia. A honestidade e a adesão estrita a essas instruções são vitais para a segurança do paciente.

Antes de qualquer cirurgia, o médico e o hospital solicitam a assinatura de termos de consentimento informado. Porém, a maioria dos pacientes apenas olha para aquele monte de letras e assina, sem realmente ler o que está escrito ou se certificar de que compreendeu os benefícios e riscos do procedimento.

Então, tenha uma atitude diferente diante dessse termo. Leia-o atentamente, faça perguntas ao médico, tire todas as suas dúvidas. Este documento precisa ser muito mais do que um requisito legal, mas uma oportunidade para discutir francamente o que pode acontecer durante o procedimento.

Monitoramento pós-operatório

O monitoramento pós-operatório é igualmente importante na prevenção e detecção precoce de complicações. As primeiras horas após a cirurgia são especialmente relevantes, e os pacientes devem ser monitorados de perto para sinais de reações alérgicas tardias ou outras complicações.

É fundamental que os pacientes e seus cuidadores recebam informações sobre os sinais de alerta que devem observar e relatar imediatamente, como dificuldade respiratória, erupções cutâneas ou inchaço incomum. Sintomas incomuns, por mais triviais que possam parecer, precisam ser comunicados à equipe e ao médico.

É importante enfatizar que, embora o choque anafilático seja uma complicação séria, ele é extremamente raro quando todas as precauções adequadas são tomadas. A maioria das cirurgias plásticas ocorre sem incidentes, e os benefícios do procedimento superam os riscos para pacientes adequadamente selecionados e preparados.

No entanto, é fundamental que você tenha conhecimento sobre esse risco e se prepare adequadamente. Isso é essencial para garantir a sua segurança. Lembre-se de que a chave para uma cirurgia plástica segura está na combinação de um cirurgião experiente, um hospital bem equipado, uma equipe médica qualificada e um paciente bem informado e preparado.

Com essas precauções em vigor, os pacientes podem realizar seus procedimentos com confiança, sabendo que estão em boas mãos e que todas as medidas possíveis foram tomadas para garantir sua segurança e bem-estar.

E se você quer fazer o seu procedimento com uma equipe altamente qualificada, que ao longo de mais de 30 anos realizou milhares de cirurgias plásticas com toda a segurança, agende sua consulta na Master Health. Nossos especialistas estão preparados para oferecer a você uma experiência inigualável.

Master Health

A Master Health, há mais de duas décadas, alia conforto, segurança e zelo no tratamento de seus pacientes. Adepta do conceito de clínica vertical, a Master dispõe de quatro andares unicamente dispostos ao atendimento, favorecendo a privacidade de cada momento da cirurgia plástica ou tratamento realizado pelo paciente.
Diretora Técnica Dra. Elaine Favano – CRM 42085/SP

Fale Conosco Pelo Whatsapp